Celebra-se a Poesia com poetas. Fernando Pessoa (1888-1935) é um dos maiores e, como tal, a sua personalidade foi e é homenageada de várias formas.
Em 1975, saiu um selo com o retrato de Fernando Pessoa por Almada Negreiros. O mesmo selo faz parte de uma série de dois selos dedicada à pintura. Os selos estiveram em circulação entre 1975 e 1983.
Em 1985, um selo foi emitido para celebrar o cinquentenário da morte de Pessoa. O selo faz parte de uma série dedicada aos vultos das artes, letras e pensamento portugueses que é composta por mais um selo que é dedicado ao centenário do nascimento de Aquilino Ribeiro. Os selos com desenho de Luiz Duran estiveram em circulação entre 1985 e 1992.
Um ano depois, em 1986, foi emitida uma moeda comemorativa de 100 escudos ainda no âmbito do cinquentenário da sua morte. Na moeda podemos ver o poeta desdobrado nos seus famosos heterónimos.
A nota de 100 escudos (primeira emissão em 1986) trazia a sua efígie e circulou até aos anos 90.
Mas a Poesia e os Poetas celebram-se acima de tudo com poemas. Como tal, aqui fica um dos muitos de Pessoa:
Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.
Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.
Fernando Pessoa
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