Carros americanos


O Porto foi a primeira cidade portuguesa a usufruir dos "carros americanos", que começaram a circular no Porto em 1872. Um exemplar deste transporte pode ver-se neste postal antigo, editado por Arnaldo Soares (n.º369). No mesmo pode-se ainda ver a Igreja de Santo Ildefonso sem os seus famosos azulejos, da autoria de Jorge Colaço, que ali foram colocados em 1932.

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Afonso Costa

Afonso Costa, advogado de sucesso e político republicano, foi uma das figuras mais influentes do Partido Republicano e um dos políticos dominantes da Primeira República Portuguesa.


Em 1979, é emitida uma série de selos dedicada aos grandes vultos do pensamento republicano, com desenho de Victor Ramos, onde surge homenageado Afonso Costa.


Foi o autor de um dos discursos mais famosos do período do fim da Monarquia em Portugal, em que ficou célebre a sua frase: "Por muito menos crimes do que os cometidos por D.Carlos I, rolou no cadafalso, em França, a cabeça de Luís XIV".

Após a implantação da República, Afonso Costa assumiu a Pasta da Justiça no Governo Provisório, chefiado por Teófilo Braga. Foi o responsável por uma reforma na área da Justiça, que se pautou por implantar os valores laicos da República e separar o Estado das Igrejas. Foram da sua responsabilidade a lei da separação do Estado das Igrejas, a expulsão dos jesuítas, a implantação do registo civil e a lei do divórcio, por exemplo. Estas reformas acabaram por contribuir para a impopularidade do regime junto da população e de setores mais conservadores do Republicanismo.

Desta forma, são vários os postais em que esta figura, que assumiu um papel dominante na política republicana, aparece satirizado, como aquele em que aparece representado como um diabo, por exemplo.


Outro postal ilustra a subida de Sidónio Pais ao poder, em 1917, através de um golpe militar em que destituiu o Governo do Partido Democrático de Afonso Costa.


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Livros CTT



Os CTT, a partir de 1983, começaram a publicar livros anuais com o ano completo em selos.

Em 1986, começaram a lançar livros temáticos, sendo o primeiro tema dedicado aos cinco séculos do azulejo em Portugal. Estes livros, de boa qualidade gráfica e de conteúdo temático, são uma bela forma de ver aprofundado, por especialistas, temas que surgiram celebrados em selos.

Na nossa loja, temos para venda alguns destes livros editados pelos CTT (com selos), nomeadamente:

> Portugal em Selos 1992 (1992)
> Portugal em Selos 1994 (1994)
> Portugal em Selos 2005 (2005)

> 5 Séculos do Azulejo em Portugal (1986)
> Castelos de Portugal (1989)
> Arquitetura Popular Portuguesa (1990)
> Por este Mar Fora (1990)
> Pintura Portuguesa do séc. XX (1991)
> Colombo (1992)
> Ir a S. Carlos (1993)
> Henrique O Navegador (1994)
> O Tratado de Tordesilhas (1994)
> Traineiras (1994)
> O Automóvel em Portugal (1995)
> As Ilhas Atlânticas (1995)
> 8.º Centenário do Nascimento de Santo António (1995)
> Os Jogos Olímpicos (1996)
> Arte Portuguesa da Época dos Descobrimentos (1996)
> Escultura Portuguesa (1997)
> Cartas de Amor, de Saudade, de Sedução (1997)
> A Carreira da Índia (1998)
> Nossa Lisboa dos Outros (1999)
> A Memória das Cidades (1999)
> O Descobrimento do Brasil (2000)
> Patrimónios Mundiais com Selo Português em Quatro Continentes (2003)
> São Francisco Xavier (2006)
> 100 Anos da Implantação da República (2010)

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Tom Sawyer

Tom Sawyer é o personagem mais famoso dos livros infantis de Mark Twain (1835-1910). Tom Sawyer, um rapaz das margens do rio Mississippi, nos Estados Unidos, é conhecido por estar sempre metido em aventuras com o seu amigo Huckleberry Finn.

Baseada no livro "As Aventuras de Tom Sawyer", foi feita uma série de desenhos animados japonesa, realizada por Hiroshi Saitô. A série foi emitida pela primeira vez em 1980. Em Portugal, foi transmitida na RTP2, em 1986.

A Disvenda também dedicou uma série de livros recortados a esta personagem que conquistou todos que cresceram nos anos 80.




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Trajes típicos açorianos


Em 1984, é lançada uma série de selos dedicada aos trajes típicos açorianos. Os motivos representados são os foliões de S. Miguel e o manto da Ilha Terceira. O autor do desenho dos selos é Tom, nome artístico de Thomaz de Mello (1906, Rio de Janeiro- 1990, Lisboa). Chegado a Lisboa em 1926, Tom tornou-se uma referência da banda desenhada, ilustração e publicidade, fazendo parte da segunda geração de modernistas portugueses.
O capote, símbolo do vestuário tradicional açoriano, assim como os costumes da Ilha de São Miguel foram representados em vários postais antigos.





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As Cinquenta e Três Estações da Tōkaidō


A série de estampas japonesas "As Cinquenta e Três Estações da Tōkaidō" é considerada a obra prima do artista japonês Ichiritsusai Hiroshige (1797-1858).

A Tōkaidō era uma estrada que ligava Edo, atual Tóquio, à capital do Japão da altura, Kyōto. Ao longo desta estrada encontravam-se cinquenta e três estações de correio, que foram desta forma documentadas pelo artista que percorreu a estrada em 1832, integrando uma delegação oficial que transportava cavalos para serem entregues à corte imperial.

Esta série teve um enorme sucesso, não sendo tal facto de estranhar dada a beleza das estampas.

Temos disponíveis para venda na nossa loja a reprodução deste trabalho feita pelo Kyodo News Service.

Dimensões: 23,5 x 32,5 cm.







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Fruta

Os CTT lançaram em três anos consecutivos selos dedicados aos frutos e plantas subtropicais da Madeira. Os selos, com desenho de José Projecto, tiveram a primeira série a ser lançada no ano de 1990.


A banana, uma das marcas da Madeira, foi publicitada através de cartazes ilustrados por Mario Costa (1902-1975). Estes cartazes foram também reproduzidos em postal, pelo Grémio dos Exportadores de Frutas e Produtos Agrícolas da Ilha da Madeira.


Exportadores de frutas, como José H. Figueiredo (Lisboa), também usaram o suporte do postal como forma de publicidade.


Publicidade também feita em forma de rótulos, como os de fruta e de conservas de fruta das marcas Refrigor e Cipriano Sanchez e C.ª.


A fruta foi também usada como um motivo de decoração nos papéis que ornamentavam os louceiros das cozinhas.

Nos postais, para além da representação de vendedoras de fruta temos também bem documentado o figo do Algarve. São vários os postais que mostram desde a colheita do figo até à sua secagem e escolha.






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Fernando Pessoa

Celebra-se a Poesia com poetas. Fernando Pessoa (1888-1935) é um dos maiores e, como tal, a sua personalidade foi e é homenageada de várias formas.


Em 1975, saiu um selo com o retrato de Fernando Pessoa por Almada Negreiros. O mesmo selo faz parte de uma série de dois selos dedicada à pintura. Os selos estiveram em circulação entre 1975 e 1983.


Em 1985, um selo foi emitido para celebrar o cinquentenário da morte de Pessoa. O selo faz parte de uma série dedicada aos vultos das artes, letras e pensamento portugueses que é composta por mais um selo que é dedicado ao centenário do nascimento de Aquilino Ribeiro. Os selos com desenho de Luiz Duran estiveram em circulação entre 1985 e 1992.


Um ano depois, em 1986, foi emitida uma moeda comemorativa de 100 escudos ainda no âmbito do cinquentenário da sua morte. Na moeda podemos ver o poeta desdobrado nos seus famosos heterónimos.

A nota de 100 escudos (primeira emissão em 1986) trazia a sua efígie e circulou até aos anos 90.

Mas a Poesia e os Poetas celebram-se acima de tudo com poemas. Como tal, aqui fica um dos muitos de Pessoa:

Como é por dentro outra pessoa
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

Nada sabemos da alma
Senão da nossa;
As dos outros são olhares,
São gestos, são palavras,
Com a suposição de qualquer semelhança
No fundo.

Fernando Pessoa

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Feliz Dia do Pai


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Rainha Santa Isabel

Isabel de Aragão, filha do rei de Aragão Pedro III, casou-se em 1281 com o rei D.Dinis. Conhecida por Rainha Santa ou Santa Isabel, foi responsável pelo apoio a diversas instituições de assistência e pela criação de algumas, assim como pela assistência direta que fez aos mais desfavorecidos. Após a morte do rei, vestiu o hábito da ordem das religiosas de Santa Clara, sem contudo professar. Morreu em 1336 e o seu corpo encontra-se sepultado num túmulo gótico no Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Em 1625, o Papa Urbano VIII canonizou-a. Em meados do século XVI é criada a Confraria da Rainha Santa Isabel, que chegou até aos nossos dias.

A Rainha Santa Isabel é uma das rainhas mais admiradas e reconhecidas da História de Portugal pelo seu espírito caridoso e uma santa venerada, principalmente em Coimbra, cidade da qual é padroeira. Da memória coletiva, não se apaga a lenda do milagre das rosas.


A sua personalidade foi celebrada de várias formas. Em 1958, é emitida uma série de selos dedicada à Rainha Santa Isabel e a São Teotónio. Os selos, com desenho de Jaime Martins Barata, estiveram em circulação entre 1958 e 1961.

Também esteve presente na vida diária dos portugueses através da nota de 50 escudos (primeira emissão de 1964), ilustrada com a sua efígie e com uma vista da cidade de Coimbra.
Um vinho do Porto foi feito com o seu nome. Um vinho que procura "dar alento e alegria às pessoas que se encontrem fracas por motivo de qualquer doença".

O seu culto encontra-se ilustrado em  postais, como aquele em que se vê a procissão da Rainha Santa, em Coimbra.


Uma lembrança da Rainha Santa foi também feita em forma de cartão que procura dar a conhecer a sua vida através de um jogo de perguntas e respostas.

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Amoladores

A profissão de amolador está em extinção. Mas o que ainda está longe de extinguir-se da memória das pessoas é o som com que os amoladores se faziam anunciar pelas ruas que percorriam em busca de clientes.
Temos na nossa loja flautas de pã de canos de plástico que eram usadas para fazer tal anúncio e que ainda são hoje em dia utilizadas pelas poucas pessoas que exercem a profissão.


Os postais também guardam a memória deste trabalho. Representativos disto são os postais circulados nos primeiros anos do século XX, que mostram amoladores em ação, e o postal circulado nos anos 40 que celebra esta figura através da reprodução de uma aguarela de Stuart.



Em 1999, a profissão é homenageada através de um selo. O mesmo faz parte do 5.º grupo dos selos dedicados às profissões e personagens do século XIX, com desenhos de José Luís Tinoco.


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Palácio de Cristal

Em 1865, é fundado o Palácio de Cristal do Porto, um edifício claramente inspirado no Crystal Palace de Hyde Park. O projeto esteve a cargo do arquiteto inglês Thomas Dillens Jones. Os seus jardins, de caráter romântico, foram desenhados pelo paisagista alemão Emilio David.

Edição Gloria

Edição Gloria

Tanto o edifício do Palácio como os seus jardins foram palco de inúmeras exposições e atividades, como a Exposição Colonial Portuguesa de 1934. Nos anos 50, o espaço passou a acolher a Feira Popular, que aí permaneceu até início dos anos 90.

Os anos 50 ditaram o fim do Palácio de Cristal. No ano de 1951, o edifício é demolido e no ano seguinte inicia-se no seu lugar a construção do Pavilhão dos Desportos (hoje, Pavilhão Rosa Mota), com projeto de José Carlos Loureiro, com vista à realização no mesmo do 8.º Campeonato Mundial de Hóquei em Patins. Todo este processo foi feito de forma rápida e sem grande discussão prévia, estando a solução encontrada longe de ter sido consensual entre os portuenses.

Coleção "Dulia"

Em comemoração do campeonato que foi a alavanca para esta demolição, e que realizou-se ainda com o recinto descoberto, temos os selos emitidos em 1952. Os selos com desenho de Jaime Martins Barata, estiveram em circulação entre 1952 e 1955.


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Praça Carlos Alberto


Postal ilustrado da Praça Carlos Alberto, de uma altura em que por lá ainda passava o elétrico.
Esta praça foi antigamente designada por Largo dos Ferradores. O nome atual é uma homenagem ao rei do Piemonte e da Sardenha, que buscou refúgio na cidade do Porto, tendo como primeira residência o Palacete dos Viscondes de Balsemão, localizado nesta praça.

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Guerra Junqueiro

Guerra Junqueiro (1850-1923), figura de grande importância no panorama cultural e literário português, foi politicamente ativo na instauração da república portuguesa.

A oposição à monarquia e à burguesia corrupta e o anticlericalismo são temas centrais da sua obra. E a mesma reflete um descontentamento com a decadência de Portugal, que sublinha ser sobretudo uma decadência moral.


Em 1951, é lançada uma série de dois selos em comemoração ao 1.º centenário do nascimento de Guerra Junqueiro. Os selos da autoria de Pedro Guedes estiveram em circulação entre 1951 e 1953.




A sua figura aparece também em postais que fazem alusão à polémica que surgiu aquando do concurso público que foi aberto em 1911 para a criação de uma nova bandeira nacional. Nos postais surge ilustrado o confronto entre o projeto de Guerra Junqueiro e o defendido por figuras do Partido Republicado, como Afonso Costa e Bernardino Machado.


No postal editado por C. Conseil de Vasconcellos, Tabacaria Africana (Porto), podemos ver a homenagem à personalidade com o último retrato do poeta.

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